sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por impacto da Globo, NBB corre risco de ficar fora da TV

Depois de anos tentando se libertar da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), os clubes do país finalmente conseguiram criar uma competição nacional de consenso sem ter de passar pelo crivo da entidade. Mas o Novo Basquete Brasil (NBB), organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), pode entrar em sua primeira edição ser ter nenhuma transmissão em TV aberta ou até mesmo em um canal por assinatura.


A LNB vendeu os direitos de transmissão para a TV Globo e suas divisões, como o canal por assinatura Sportv, mas o canal não se comprometeu a necessariamente transmitir jogos ao vivo. "Temos a obrigação de informar o público sobre a modalidade e ver o que vai acontecer daqui para frente. Inicialmente vamos apenas nos aplicar na cobertura, pois acreditamos no crescimento do interesse na modalidade", explicou Luiz Fernando Lima, diretor de esportes da emissora carioca. De acordo com o diretor, a aposta é no aumento natural da procura pelo esporte até que exista público para uma transmissão ao vivo. "Vamos seguir o exemplo do vôlei, que cobrimos há mais de 25 anos e hoje é um sucesso. Queremos criar um impacto. O contrato prevê a possibilidade de transmissões, mas é difícil que isso aconteça em TV aberta nesse momento. É um investimento na exposição mesmo que seja apenas em reportagens."Só que a escolha pelo "impacto" da Globo gerou um desconforto. A ESPN Brasil, conjuntamente com a BandSports, fez uma proposta de transmissão de um grande número de jogos, mas sem o pagamento de direitos, ideia que não foi aceita. "Nós sempre nos levantamos para apoiar o basquete. Transmitimos a Nossa Liga e a Supercopa [torneios paralelos ao Nacional da CBB], e nunca tivemos lucro com isso", disse Carlos Maluf, gerente de aquisições do canal por assinatura."Acredito que para o esporte foi boa a iniciativa de criação desse campeonato, mas acho que a ESPN tem grande participação nisso, pois sempre apoiou o basquete. Isso é fruto do que plantamos. Eles viram que foi bom o retorno até agora, só que não temos como competir com os valores praticados. É que não adianta não ter exposição", completou.Mas a escolha feita pela LNB foi a correta, de acordo com Rafael Plastina, diretor da Informídia, empresa de consultoria em pesquisas esportivas. Ele explica que mesmo que sejam reportagens pequenas em alguns dias da semana, a exposição no maior canal aberto do Brasil vale muito mais que uma transmissão em uma TV por assinatura."Uma reportagem de dois minutos no Globo Esporte ou no Jornal Nacional tem um valor agregado muito grande por conta da audiência. O alcance dos canais por assinatura no eixo Rio-São Paulo é de apenas 22%. Mas com esse acordo inicial, o esporte vai conquistando espaço até ser possível uma transmissão ao vivo."


fonte:uolesportes

Um comentário:

SomeGuy disse...

Issu eh + du q simplismente acabar cum u basquete, issu eh matar uma nação..

Um esporte que demorou a aparecer, e agorah quandu qparece eles nao querem colocar na tv aberta??

Mew eles foram os primeiros a reclamarem da Seleção brasileira por não terem chegado as olimpiadas, mew vamos chamar a atenção deles aqui...

Vamos fazer esse circulo continuar...

Vlw